segunda-feira, 29 de dezembro de 2014
Uma aplicação para todos
Em parceria com Nuno Santos, aluno da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro e bombeiro na corporação de Vila Pouca de Aguiar, o portal Bombeiros.pt desenvolveu uma aplicação para dispositivos móveis pioneira em Portugal.
A aplicação aborda temas e recursos tais como agentes extintores, matérias perigosas, emergência pré-hospitalar, ocorrências activas, risco de incêndio diário, condução fora de estrada, localização actual com recurso a GPS e pontos de água. Todos estes temas foram abordados com base na informação disponibilizada pela Escola Nacional de Bombeiros, Câmara Municipal de Lisboa (no que a matérias perigosas diz respeito, através da sua interessante página relativa a produtos NRBQ - agentes Nucleares, Radiológicos, Biológicos e/ou Químicos - e que foi elaborada em parceria com o Regimento de Sapadores Bombeiros), INEM, Autoridade Nacional de Protecção Civil, Instituto Português do Mar e da Atmosfera, Google Maps e da Rede de Informação de Situações de Emergência.
Esta aplicação móvel, segundo os seus criadores, é direccionada para bombeiros e demais agentes de protecção civil. Contudo, ao fazer uma pesquisa na mesma, verifica-se que além da utilidade que esta poderá ter para os agentes directamente envolvidos no socorro, esta aplicação tem informação bastante útil e pertinente para toda a população, nomeadamente, nos tópicos sobre agentes extintores, emergência pré-hospitalar e risco de incêndio diário. Nestes tópicos, é prestada informação importante e que todos, sem excepção, deverão ter em mente em situações que podem ocorrer a qualquer momento e em que a primeira intervenção, o primeiro socorro a ser prestado e a prevenção, podem evitar danos materiais, ambientais e, sobretudo, humanos.
Esta aplicação é gratuita e poderá ser encontrada aqui.
sexta-feira, 26 de dezembro de 2014
CVARG - Centro de Vulcanologia e Avaliação de Riscos Geológicos
Para o acompanhamento da situação relativa à erupção vulcânica na Ilha do Fogo em Cabo Verde, tenho seguido as informações que o site da CVARG - Centro de Vulcanologia e Avaliação de Riscos Geológicos - vai transmitindo.
A CVARG é uma instituição inserida na Universidade dos Açores, que aproveitando o enquadramento geodinâmico desta região, se dedica a previsão e prevenção de desastres naturais na área da vulcanologia e outros fenómenos associados, tais como erupções vulcânicas, sismos, inundações, cheias, tsunamis, etc.
No que à erupção vulcânica da Ilha do Fogo diz respeito, o CVARG faz actualizações, praticamente, diárias, com informações sobre a movimentação da lava e da velocidade desta, dos danos que vai provocando ao longo da sua deslocação, assim como da quantidade de gases emitidos para a atmosfera pelo vulcão. Além desta informação diária, o CVARG tem no terreno um elemento da sua equipa de investigação, Jeremias Cabral, que é natural de Cabo Verde e que colabora também com a Protecção Civil da região.
Em baixo fica o link para a página do CVARG.
Site do CVARG
sábado, 20 de dezembro de 2014
CFA - Country Fire Authority
Nesta altura, a Austrália atravessa a fase mais crítica no que a incêndios florestais diz respeito. Sendo uma das zonas do globo mais afectada por este tipo de ocorrência, acompanho com algum interesse o desenrolar das operações de combate aos incêndios florestais em território australiano.
Para o efeito, acompanho na rede social Facebook, as constantes actualizações da CFA (Country Fire Authority). Devo dizer, que fico, positivamente, surpreendido com a quantidade de informação disponibilizada em cada uma destas actualizações e pela forma simples e eficaz como a mesma é descrita.
Além de fazerem um alerta para as comunidades das zonas onde os incêndios deflagram, é providenciada informação acerca da direcção da propagação dos incêndios, alertando as comunidades que poderão vir a ser afectadas pelos mesmos. Fazem ainda referência a possíveis cortes de estrada e outros constrangimentos que poderão afectar a vida das comunidades locais. Nestas actualizações ficamos também a saber o ponto de situação do combate ao incêndio, dando-nos informações acerca da estratégia utilizada pelas autoridades, sempre com uma linguagem simples e acessível a todos, nomeadamente, daqueles a quem esta informação, efectivamente, se dirige: a população.
As actualizações do CFA, são um exemplo a seguir na linguagem, na qualidade da informação, na forma como a mesma é transmitida e pela quantidade de vezes que a mesma é disponibilizada. Em baixo, ficam os links para o site da CFA e para a sua página na rede social Facebook.
Country Fire Authority
Country Fire Authority (Facebook)
quinta-feira, 11 de dezembro de 2014
Erupção vulcânica na Ilha do Fogo
A ajuda humanitária a Cabo Verde, na sequência da erupção vulcânica na Ilha do Fogo, está no terreno através de uma missão das Nações Unidas (UNDAC - United Nations Disaster Assessment Coordination Team). Faz parte desta equipa a Comandante Operacional Distrital do Sul, Patrícia Gaspar, na qualidade de perita do Mecanismo Europeu de Protecção Civil. O nosso país contribuiu também com duas ambulâncias, doadas pelas corporações de bombeiros de Cernache do Bonjardim e Constância e ainda com diversos bens necessários à população para fazer face a esta erupção vulcânica. Além da ANPC (Autoridade Nacional de Protecção Civil), as Forças Armadas também empenharam meios nesta operação, nomeadamente a Marinha e a Força Aérea, através, respectivamente, de uma fragata e de um avião C-130.
Através da página na rede social Facebook do Grupo Protecção Civil Portugal, tomei conhecimento desta interessante e eficaz síntese informativa acerca da erupção vulcânica da Ilha do Fogo. O texto, as imagens e os vídeos, ilustram bem o desenrolar dos acontecimentos, a forma como a lava já avançou ao longo da ilha e o rasto de destruição que vai deixando por onde passa. Aqui ficam os links para este documento e para a página principal deste interessante blog.
Fogo Eruption
Natural Hazards, GIS and Disaster Management
quinta-feira, 4 de dezembro de 2014
Plano de Operações Nacional da Serra da Estrela
No passado dia 1 de Dezembro, foi activado o Plano de Operações Nacional da Serra da Estrela (PONSE).
Este dispositivo é composto pelos Corpos de Bombeiros da Covilhã, Loriga, São Romão, Gouveia, Seia e Manteigas, pelo Grupo de Resgate em Montanha da Força Especial de Bombeiros (FEB) e pelo Grupo de Intervenção de Protecção e Socorro (GIPS) da GNR.
Segundo a página da Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC), o PONSE foi criado de modo a garantir, nesta altura de maior fluxo de visitantes à Serra da Estrela, "um dispositivo conjunto específico para assegurar uma resposta eficaz e eficiente no âmbito da protecção e socorro".
Na página de ANPC podemos também encontrar um conjunto de recomendações para todos os visitantes que pretendam visitar a Serra da Estrela e usufruir das diversas actividades que se podem praticar em montanha nesta altura do ano.
A propósito deste tema, é de salientar também, que se encontra na fase de consulta pública, o Plano Especial de Emergência de Protecção Civil para situações de neve e de gelo do distrito da Guarda. Esta fase de consulta pública irá durar até 15 de Janeiro e todas as observações pertinentes que se possam fazer relativamente a este documento, deverão ser remetidas para o email cdos.guarda@prociv.pt.
quinta-feira, 27 de novembro de 2014
Agravamento do estado do tempo
Em sequência dos avisos de mau tempo emitidos pelo Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), a Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC) emitiu o estado de Alerta Amarelo para as organizações integrantes do Sistema Integrado de Operações de Socorro (SIOPS), além do já habitual Aviso à População que é, normalmente, emitido em situações de mau tempo com recomendações e medidas preventivas.
Em baixo poderão ser consultados os links para a previsão do IPMA, tal como o Aviso à População e o alerta emitido para as organizações que constituem o SIOPS por parte da ANPC.
Previsão IPMA
Aviso à População - ANPC
Alerta Amarelo SIOPS
Em baixo poderão ser consultados os links para a previsão do IPMA, tal como o Aviso à População e o alerta emitido para as organizações que constituem o SIOPS por parte da ANPC.
Previsão IPMA
Aviso à População - ANPC
Alerta Amarelo SIOPS
terça-feira, 18 de novembro de 2014
Não há fogo, não há circo
Foi ontem que decorreu o balanço do Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Florestais (DECIF) referente a 2014. Estiveram na sessão membros do Governo, da Liga dos Bombeiros Portugueses e dos três pilares que constituem este dispositivo: o Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF), Guarda Nacional Republicana (GNR) e Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC).
Curiosamente ou não, durante todo o dia de ontem e durante o dia de hoje, tentei encontrar notícias sobre este balanço e pouco encontrei. Existe uma breve referência colocada hoje no site da ANPC e encontrei algumas notícias em que surge o presidente da ANPC, Major Francisco Grave Pereira, a comentar a saída de Miguel Macedo do Ministério da Administração Interna, dizendo que a saída deste em nada influenciaria a continuidade do plano traçado no que ao combate a incêndios florestais diz respeito. Mais do que isto, não encontrei. Admito, no entanto, que existam mais notícias sobre o evento.
É curioso como as coisas mudam de um ano para o outro. O ano passado, com mais fogos e mortes, não se falava de outra coisa e até as fragilidades do SIRESP (Sistema Integrado de Redes de Emergência e Segurança de Portugal) serviram para grandes reportagens. O relatório que procurava dar alguma luz sobre os acidentes fatais que ocorreram o ano passado, também gerou polémica e acusações de uns e de outros. Só a primeira parte do mesmo foi revelada. A parte que analisa mais concretamente os acidentes em questão e a responsabilidade de cada um dos intervenientes continua a não ser divulgado. Mesmo assim, a revelação da primeira parte foi o suficiente para criar barulho, com cada um a empurrar as culpas para o outro lado, como se dentro das organizações que representam, todos fossem perfeitos e intocáveis. Eu que li a primeira parte do documento com distanciamento, não vi ali nada que pusesse em causa a dignidade ou o trabalho dos intervenientes. Simplesmente, foram mencionados possíveis comportamentos e procedimentos que podem ser melhorados, sempre do ponto de vista da segurança de quem está na frente de fogo e da melhoria da eficácia no combate ao mesmo. Ao que parece, há quem tenha tido uma leitura diferente...
Este ano houve menos incêndios (o número mais baixo dos últimos 25 anos) e menos área ardida (o segundo valor mais baixo dos últimos 35 anos). Portanto e ao que parece, voltou tudo a estar bem. O SIRESP deve funcionar maravilhosamente e os erros que se cometeram no passado, não passam disso mesmo, coisas do passado. A comunicação social, por outro lado, sem mortes, sem gritos e acusações deste e daquele, deixou de ter assunto. É fantástico o combate aos incêndios florestais em Portugal!
Para o ano, se as temperaturas forem altas, se existir um Verão a sério, se existirem ondas de calor prolongadas e os níveis de humidade da vegetação forem baixos, talvez voltemos ao circo do costume. Até lá, elogiemos o DECIF ou, simplesmente, ignoremos o mesmo. O ano passado parece que era horrível. Este ano foi maravilhoso.
sexta-feira, 14 de novembro de 2014
Surto de legionella: o que preocupa e o que tranquiliza
Se há algo que ficou claro neste acontecimento, no meu ponto de vista, são as falhas que ainda existem na prevenção e fiscalização a possíveis situações que possam pôr em causa a saúde ambiental e, em última instância, a saúde pública. Não conheço a legislação em vigor e não vou afirmar se deve ser o Estado ou as entidades privadas (parecendo-me lógico que sejam os dois) os responsáveis por esta fiscalização e controlo. O que me preocupa enquanto cidadão, é que empresas com uma dimensão considerável, possam estar a laborar normalmente, não cumprindo todos os requisitos de higiene e segurança, pondo em causa a saúde ambiental e pública, sem que sejam fiscalizadas e, se for caso disso, impedidas de funcionar. Não sei se a legislação é boa ou má, se há ou não pessoal suficiente para efectuar este tipo de trabalho, mas pelo que vou lendo e ouvindo na comunicação social, é para mim claro que ainda muito há a fazer nesta matéria.
No que à resposta ao surto diz respeito, parece-me que a mesma tem sido, globalmente, positiva e penso ser esta a ideia que a maioria da população tem, nomeadamente, aquela que foi afectada pelo surto. Tenho gente conhecida na zona de Vila de Franca de Xira e o que transmitem, apesar do normal receio, é que sentem confiança nas autoridades, no seu trabalho e nas informações que vão sendo transmitidas por estas. A sensação que tenho é que a resposta foi rápida e eficaz. Com celeridade foram criadas condições nas unidades hospitalares para o adequado tratamento aos infectados e foram constituídas equipas para a identificação da origem do surto. Além do mais, a informação que foi transmitida à população acerca dos sintomas, do modo de transmissão e dos cuidados a ter, revelaram uma enorme eficácia na comunicação. Neste ponto em particular, é de elogiar o trabalho da Direcção-Geral da Saúde (DGS) e, principalmente, do seu responsável máximo, o Dr. Francisco George, que, de uma forma eficaz, com uma linguagem simples e de fácil descodificação pelo cidadão comum, tem sabido dar todas as informações necessárias à população, evitando sempre a especulação e a precipitação que, normalmente, nestas situações, acabam por originar situações de pânico e alarme, totalmente, injustificados. Também merecedor de elogio, tem sido o trabalho efectuado pela comunicação social na cobertura deste surto. Na sua generalidade e de uma forma ponderada como a situação exige, tem sabido informar a população com seriedade, evitando alarmismos desnecessários e seguindo as indicações que a DGS e as demais autoridades com competência nesta matéria têm fornecido.
Atravessamos ainda aquele que é o terceiro maior surto de legionella de sempre em todo o mundo (havendo a possibilidade de se tornar mesmo o maior de sempre). Penso que o estamos a fazer com tranquilidade e tem ficado demonstrado que podemos confiar nas nossas autoridades, pelo menos, no que ao tratamento e à resposta a um surto deste tipo diz respeito. Assim sendo, que se retirem as ilações necessárias deste surto. Corrija-se o que está errado a montante, melhore-se o que deve e pode ser melhorado e mantenha-se com a eficácia necessária o que funcionou correctamente. Parece-me a mim, que a resiliência no que à protecção civil e à saúde pública dizem respeito, passa muito por isto.
GOBS em missão nos Picos da Europa
O Grupo Operacional de Busca e Salvamento (GOBS), está nas Astúrias, nos Picos da Europa, em apoio a Guardia Civil, na busca do português desaparecido naquela zona montanhosa.
Para quem quiser conhecer melhor o GOBS, a sua missão e actividades, aqui ficam os links para o site desta associação e a sua página no Facebook.
http://gobspv.wix.com/gobs#!
https://www.facebook.com/assgobs/info
Para quem quiser conhecer melhor o GOBS, a sua missão e actividades, aqui ficam os links para o site desta associação e a sua página no Facebook.
http://gobspv.wix.com/gobs#!
https://www.facebook.com/assgobs/info
quarta-feira, 12 de novembro de 2014
Agravamento do estado do tempo
Na sequência das previsões do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), a Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC) emitiu um Aviso à População para as próximas 48 horas, mencionando a previsão de chuva e ventos fortes, além de agitação marítima.
Em baixo, ficam os links para o Aviso à População por parte da ANPC e para a previsão do estado do tempo por parte do IPMA e respectivos avisos emitidos.
http://www.proteccaocivil.pt/Lists/Noticias/Attachments/974/Aviso%20%C3%A0%20popula%C3%A7%C3%A3o_%20precipita%C3%A7%C3%A3o,%20vento%20forte%20e%20agita%C3%A7%C3%A3o%20mar%C3%ADtima.pdf
http://www.ipma.pt/pt/
Em baixo, ficam os links para o Aviso à População por parte da ANPC e para a previsão do estado do tempo por parte do IPMA e respectivos avisos emitidos.
http://www.proteccaocivil.pt/Lists/Noticias/Attachments/974/Aviso%20%C3%A0%20popula%C3%A7%C3%A3o_%20precipita%C3%A7%C3%A3o,%20vento%20forte%20e%20agita%C3%A7%C3%A3o%20mar%C3%ADtima.pdf
http://www.ipma.pt/pt/
segunda-feira, 10 de novembro de 2014
Legionella - Informações úteis
Na sequência do invulgar surto de legionella (ou doença dos legionários), aqui fica um esclarecedor folheto com informação e recomendações úteis.
De igual modo, aqui fica também um link do jornal Expresso, com perguntas e respostas acerca da doença que podem ajudar a esclarecer algumas dúvidas que ainda subsistam.
http://expresso.sapo.pt/a-legionella-transmite-se-pela-agua-da-torneira-temos-resposta-para-esta-e-mais-11-perguntas=f897447
http://expresso.sapo.pt/a-legionella-transmite-se-pela-agua-da-torneira-temos-resposta-para-esta-e-mais-11-perguntas=f897447
quinta-feira, 6 de novembro de 2014
Existe solução ou não?
Na sequência das recentes inundações em Lisboa e das posteriores declarações do presidente da Câmara de Lisboa em que dizia não haver solução para este problema que afecta a nossa capital, nomeadamente, quando uma grande quantidade de chuva cai num curto espaço de tempo, coincidindo a mesma com a maré cheia no rio Tejo, aqui fica o registo deste interessante artigo de opinião publicado no jornal Sol do meteorologista Manuel Costa Alves. Afinal parece que se pode fazer algo...
http://www.sol.pt/Mobile/Noticia/117998
http://www.sol.pt/Mobile/Noticia/117998
segunda-feira, 3 de novembro de 2014
Agravamento do estado do tempo
Em sequência das previsões do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) que apontam para um agravamento do estado do tempo a partir de hoje, a Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC) decidiu emitir um aviso à população. A ANPC decidiu também alterar o nível de alerta das organizações que integram o Sistema Integrado Operações de Socorro (SIOPS), para Alerta Especial de Nível Azul, para os distritos de Braga, Viana do Castelo, Vila Real, Porto, Viseu, Coimbra e Aveiro, na sequência do Aviso Laranja emitido para estes mesmos distritos por parte do IPMA.
Em baixo ficam os links para o aviso à população emitido pela ANPC e para a activação do Alerta Especial para as organizações que integram o SIOPS. Além destes, fica também mencionado o link que direcciona para a previsão do estado do tempo por parte do IPMA, onde além da emissão de Aviso Laranja para os distritos acima mencionados, há também a destacar a emissão de Aviso Amarelo para os restantes distritos do continente.
http://www.proteccaocivil.pt/Lists/Noticias/Attachments/972/AVISO%20%C3%80%20POPULA%C3%87%C3%83O.pdf
http://www.proteccaocivil.pt/cnos/Documents/Mapa_de_alertas.pdf
http://www.ipma.pt/pt/
Em baixo ficam os links para o aviso à população emitido pela ANPC e para a activação do Alerta Especial para as organizações que integram o SIOPS. Além destes, fica também mencionado o link que direcciona para a previsão do estado do tempo por parte do IPMA, onde além da emissão de Aviso Laranja para os distritos acima mencionados, há também a destacar a emissão de Aviso Amarelo para os restantes distritos do continente.
http://www.proteccaocivil.pt/Lists/Noticias/Attachments/972/AVISO%20%C3%80%20POPULA%C3%87%C3%83O.pdf
http://www.proteccaocivil.pt/cnos/Documents/Mapa_de_alertas.pdf
http://www.ipma.pt/pt/
Porque vai voltar a acontecer
Assinalou-se no último Sábado mais um aniversário do violento terramoto que, em 1755, destruiu Lisboa e atingiu fortemente a costa litoral portuguesa, nomeadamente, a zona de Setúbal e do Algarve, ceifando dezenas de milhares de vidas. O sismo teve ainda um forte e trágico impacto no norte de África, no sul de Espanha e foi sentido em quase toda a Europa. Esta tragédia é hoje vista como o ponto zero no que ao estudo sísmico diz respeito, sendo o inquérito enviado por Marquês Pombal para todas as paróquias de Lisboa (para aferir dos efeitos sentidos antes, durante e após o sismo) o primeiro estudo de cariz científico sobre esta matéria.
Há poucos dias acabei de ler o livro "Como Sobreviver a Um Terramoto em Portugal" de João Pedro George. Na primeira parte do livro, o autor debruça-se sobre os diversos estudos acerca dos possíveis impactos de um sismo de intensidade semelhante ao de 1755 com origem na mesma falha sísmica que o originou, o Banco de Gorringe, ou em outras que afectam o nosso país, nas quais se destacam as falhas da Ribeira de Coina e a do Vale do Tejo, perto de Benavente. Além do impacto do terramoto, o autor analisa também o impacto de um possível tsunami na região de Lisboa, margem sul, Setúbal e Algarve e denuncia a irresponsabilidade de seguradoras e políticos no que às questões da prevenção, fiscalização e reabilitação de edifícios dizem respeito. Na segunda parte do livro, o autor alerta para os cuidados que devemos ter em atenção antes de um sismo, na sua preparação; em dicas de sobrevivência durante o terramoto, dentro e fora de casa; e, por último, o que devemos fazer após a ocorrência de um sismo. O autor informa-nos também dos sinais da possível ocorrência de um tsunami e dicas de sobrevivência ao mesmo.
Ninguém sabe quando, mas a comunidade cientifica tem uma certeza: um sismo de intensidade e magnitude semelhante ao de 1755 vai voltar a acontecer. Por isso mesmo, publicações como a que mencionei atrás e iniciativas como a do exercício "A Terra Treme" que ocorreu no passado dia 13 de Outubro, são por demais importantes e pertinentes para que a população obtenha a informação necessária para uma ocorrência que, inevitavelmente, voltará a acontecer.